Segurança

Empresas de Santa Maria não têm autorização para segurança de eventos

Conforme a Polícia Federal, nenhuma empresa de Santa Maria tem autorização para segurança de eventos. O agente da Polícia Federal Francisco Carlos Teixeira, responsável pela Comissão de Vistoria para Assuntos de Segurança Privada, explica que, desde 2012, conforme uma portaria, as empresas de segurança privada precisam de autorização da PF. Esta autorização vale também para organização de eventos, que é classificada como empresa não especializada, por não ter autorização para porte de armas. Conforme Teixeira, antes, a autorização era feita pela Brigada Militar, que, agora, autoriza empresas para agentes de portaria, monitoração e zeladoria.
_ Aqui em Santa Maria, a PF não tem uma empresa deste tipo autorizada. Tem uma que está buscando autorização para começar a funcionar e está quase com todos documentos em mãos. O que acontece, quando a PF notifica, é que as empresas podem entrar na justiça e ganhar uma cautelar, com a autorização dada pela BM, e a decisão judicial se respeita _ explica Teixeira, dando o exemplo da Apolo, empresa de segurança de eventos da cidade.

A outra empresa de Santa Maria, responsável pela segurança do show, também não tem autorização da PF e conforme um dos proprietários, tem autorização da BM:
_ Estamos esperando nos chamar para depor. Temos autorização da BM e pretende regularizar _ explica Daniel Simões, sócio a Garra.

O delegado da PF, Getúlio Jorge de Vargas, explica que, há cerca de um mês, a diretoria do ATC, por meio de um ofício, solicitou informações sobre a legalidade das duas empresas. Conforme o delegado, a empresa de segurança deve ser chamada para dar explicações. Além disso, foi pedida, ao ATC, uma cópia do contrato de locação do show.
O vice-presidente jurídico do ATC, Alan Vargas, explica que, no contrato de locação, a organização do salão, a contratação de segurança e os orientadores de trânsito são de responsabilidade da empresa.

_ As duas empresas apresentaram as licenças da BM para o clube. Uma delas teve respaldo da justiça federal, que entende que a autorização da Brigada é válida e que pode valer para as outras _ explica Vargas.

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